domingo, 27 de janeiro de 2008

Como perdi alguns posts no Blog anterior, não arrisco mais! Trago pra cá meus escritos a partir de maio de 2007.


Terça-Feira, 01 de Maio de 2007

Eu devia ter começado como todo ser previsível, justamente para me fazer clara, mas como não consigo seguir métodos, inclusive na escrita, solto minhas idéias sem lenço, sem documento, sem compromisso. Já ia me esquecendo, só um é realmente verdadeiro nessa vida: o prazer!
Uma hospedaria que surgiu depois de refletir sobre o tudo e o nada, retornei a este blog após cinco anos.
Que seja solto, livre, sem amarras determinadas pela expressão letrada.
Me lanço num vôo sem asas, seco, mudo, escondido e divertido. Feito criança arteira que faz a travessura e esconde a carinha atrás da porta, justamente para vislumbrar a reação dos adultos. Uma peralta sem ideologia, ninada pelos desejos, caprichos e todas as vontades reais e utópicas.
E parei mais uma vez elocubrando e me perdi do infinito. Sim, a figura da cobra mordendo o próprio rabo, a roda de sansara,o horizonte que corta o fim do mar, sim, é dessa imagem que me faço presente. Louca, sem sentido, num sopro, insight, visão do além, um espírito escondido num corpo de mulher.

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